Formando nas últimas décadas um campo de conhecimento histórico e filosófico, o Esoterismo Ocidental tem vindo a ser definido como um “padrão de pensamento” com raízes na filosofia helénica gnóstica, hermética e neoplatónica.
A redescoberta de textos antigos levou ao revivalismo renascentista e a um interesse no estudo da magia, astrologia, alquimia e Cabala. Depois da Reforma, estes correntes deram origem à teosofia Cristã, Rosacrucianismo e Maçonaria.
Mais tarde, assumiriam uma forma mais moderna com a Teosofia de Blavatsky. Ordens cerimoniais mágicas, a Antroposofia de Rudolf Steiner ou mesmo a psicologia de Carl Jung.
O Esoterismo entra pela primeira vez no currículo oficial de uma universidade 1965 com a disciplina “História do Esoterismo Cristão”, na Universidade da Sorbonne.Aí, Antoine Faivre dará um importante impulso à investigação neste campo, especialmente da Filosofia hermética. E em 1999 nasce o Centro de História da Filosofia Hermética e Correntes Relacionadas da Universidade de Amesterdão, sob a direção de Wouter Hanegraaff. A Universidade de Groningen na Holanda criou em 2012 um novo Mestrado com o título “Conhecimento Escondido: Gnosticismo, Esoterismo e Misticismo” e a Universidade Rice (Houston, EUA) oferece um programa de Mestrado com o título “Gnosticismo, Esoterismo, Misticismo”. Desde 2014 a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias oferece a cadeira de Esoterismo Ocidental como disciplina opcional do Mestrado em Ciência das Religiões.
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